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Querido(a) associado(a), venha comemorar o Dia do Trabalhador com feijoada, samba e pagode FES reivindica data-base ao líder do governo na Alep Nota Técnica do STF conclui que o Governo do Paraná tem condições financeiras para pagar o retroativo da ação judicial da Data Base

Reposição da inflação dos últimos doze meses é de 2,76%, porém se somado todo legado do ex-governador Beto Richa (PSDB), as perdas do funcionalismo chegam a quase 12%.

 

Na manhã desta segunda(25), a governadora Cida Borghetti convidou a coordenação do Fórum das Entidades Sindicais (FES) para uma mesa de negociação. Durante a reunião, ela anunciou apenas 1% de reajuste ao funcionalismo, o que indignou os representantes dos servidores. Após a saída da governadora, que permaneceu poucos minutos na reunião, sindicalistas continuaram o debate com o secretário da Fazenda e representantes da Alep.

A reposição da inflação dos últimos doze meses é de 2,76%. Porém, se somados os dois anos sem a data-base, um legado do ex-governador Beto Richa (PSDB), as perdas do funcionalismo público chegam a quase 12%.

Na última sexta-feira (22), em reunião do FES com a Secretaria da Fazenda (Sefa), o economista Cid Cordeiro Silva apresentou estudos orçamentários considerando diversos índices oficiais do próprio Governo e previsões do mercado para comprovar que o pagamento da data-base é possível e deve ficar dentro do limite da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Os números rebatem estimativas pessimistas da Sefa e o modelo adotado pela pasta para fazer as previsões de arrecadação do Estado. “Nossa avaliação é de que o governo não tem nenhum impedimento legal ou financeiro para pagar a data-base. É uma decisão política da governadora”, comenta a professora Marlei Fernandes, coordenadora do FES.

MOBILIZAÇÃO CONTINUA – Os sindicatos convocam as categorias para a mobilização a partir das 13h de hoje (25/06). O objetivo é que o governo anuncie o mesmo índice que foi enviado à Alep para os servidores de outros poderes (Assembleia Legislativa, Ministério Público, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas e Defensoria Pública).

“Os servidores públicos do Executivo (da Saúde, da Educação, da Segurança, dentre outros) estão pedindo apenas a isonomia entre todos os servidores do Estado. Nos últimos anos, tivemos uma defasagem salarial que já se aproxima de 12%, enquanto os outros poderes tiveram sua reposição da inflação normalmente. Além disso, os números mostram que existe a possibilidade do Governo repor os 2,76% da data-base do ano, mas vemos que a decisão da governadora é política”, declarou o presidente do Sintesu, Danny Jessé Nascimento.

“Estamos fazendo todo o esforço para dialogar e chegar há um entendimento com o Governo, mas está cada vez mais difícil e, caso o Governo continue prejudicando os servidores públicos do Poder Executivo, o único caminho será, novamente, a greve”, avaliou o presidente do Sintesu, que ainda pediu apoio de todos os servidores do Executivo para aumentar a pressão junto ao Governo.

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