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Para aprovar a Reforma Administrativa (PEC 32/2020), o Governo Federal afirma que o problema do país são os gastos com serviços e servidores públicos. No entanto, no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2021, o mesmo governo projeta gastar a maior parte dos recursos com o sistema financeiro. Quase 54% é projetado para pagar uma dívida pública que nunca foi auditada e que ninguém possui o conhecimento do quanto dessa dívida seria “real”. No que diz respeito às outras áreas, apenas 2,85% é projetado para a saúde, e somente 2,69% para a educação.

Segundo dados do Tesouro, em 2018 a dívida estava em R$ 5,5 trilhões, e o governo alega que pagou R$ 285,9 bilhões somente em juros e encargos e R$ 752,48 bilhões em amortização (que seria o abatimento do valor real da dívida). Mesmo assim, a dívida total cresceu em 2020 para R$ 5,9 trilhões. Diante disso, o governo alega que o orçamento está engessado com “despesas obrigatórias”, mas para isso leva em consideração apenas os gastos que deveriam ser destinados à população, como saúde e educação, retirando dos cálculos o valor que é destinado aos bancos e ao sistema financeiro. Estados e municípios, por exemplo, receberão repasses de apenas 7% em 2021.

Fonte: É público, é para todos!

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