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Servidores da Unicentro aprovam paralisação e mobilizações para 29 de abril

Sintesu participa de ato em Curitiba e também paralisa atividades nos campi da Universidade.

 

O Sindicato dos Docentes e Agentes Universitários da Unicentro, Sintesu, aprovou em assembleia a participação no ato que será realizado em Curitiba, promovido pelo Fórum das Entidades Sindicais (FES), na próxima sexta-feira, dia 29 de abril, em defesa dos serviços e dos servidores públicos do Estado do Paraná. Além disso, a assembleia também aprovou a paralisação dos serviços nos campi da Unicentro na mesma data.

PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES NOS CAMPI DA UNICENTRO

Os servidores da Unicentro também aprovaram, para o dia 29/04, paralisação das atividades e atos nos campi da Unicentro. “É muito importante que tanto a mobilização em Curitiba quanto a paralisação dos campi tenha forte adesão, para que possamos somar aos atos em defesa da reposição da inflação”, declarou o presidente do Sintesu, Danny Jessé Nascimento, lembrando que a lei resguarda o direito a mobilização, desde que se mantenham 20% das atividades consideradas essenciais.

 

DEFASAGEM CHEGA A 36% NOS SALÁRIOS

Além dos cortes orçamentários que afetam duramente o Ensino Superior público do Estado, durante a assembleia foram repassadas informações que mostram que a defasagem salarial dos servidores públicos já chega a 36%, isso devido ao governo não repor a inflação dos trabalhadores desde 2016.

“É vergonhoso ver um governo que opta por dar R$ 17 bilhões de isenção fiscal aos grandes empresários e para o agronegócio e deixa os trabalhadores da saúde, da segurança, da educação e do meio ambiente sem a devida reposição da inflação, prejudicando milhares de trabalhadores paranaenses, além de afetar duramente suas famílias. Isso faz com que, cada vez mais, vejamos servidores com dificuldades em comprar o básico para sua família ou arcar com suas dívidas”, declarou o presidente do Sintesu, Danny Jessé Nascimento, que também lembrou que a data de 29 de abril é marcante para os servidores públicos do Paraná, pois foi a data em que, em 2016, ocorreu o “massacre de 29 de abril”, como ficou conhecido um dos episódios mais violentos da história do Estado, quando o então governador Beto Richa autorizou o uso da força policial contra servidores públicos da educação, saúde, segurança e meio ambiente, ferindo mais 200 trabalhadores. 

“O que pedimos é que o governador Ratinho Júnior cumpra sua palavra. Pois, quando foi candidato em 2018, prometeu sentar com os servidores públicos e fazer um planejamento para manter em dia a data-base. Mas, o que vimos foram quatro anos de desvalorização, mesmo com o caixa do Estado, ano a ano, apresentando superávit. A situação está ficando insustentável, ainda mais com a inflação que estamos enfrentando, e só nos resta ir à luta para que o Governo abra diálogo pela reposição inflacionária para os servidores púbicos”, concluiu o presidente do Sintesu. 

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