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Sindicatos intensificaram ações para que o governo pague a reposição da inflação. Servidores já estão há 30 meses sem a data-base.

Com informações de APP Sindicato.

Integrantes do Sintesu, sindicato de docentes e agentes universitários da Unicentro, juntamente com representantes sindicais de outros entidades que compõem o Fórum das Entidades Sindicais do Paraná (FES) marcaram presença nesta segunda e terça na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), dando continuidade na cobrança pelo pagamento da data-base.

Com o retorno da discussão desse assunto no plenário, os servidores têm intensificado a mobilização contra a mensagem enviada pela governadora Cida Borghetti (PP), com apenas 1% de reposição. Os servidores exigem, no mínimo, o índice da inflação acumulado no último período, que é de 2,76%. Porém, o funcionalismo que compõe o Poder Executivo já amarga mais de 30 meses sem a reposição da inflação, com quase 12% de prejuízo nos rendimentos.

O FES já provou que o governo, de acordo com estudos orçamentários do economista Cid Cordeiro, tem dinheiro e condições legais para pagar a dívida que atinge também outras categorias do serviço público vinculado ao Poder Executivo.

Acampados no Centro Cívico desde o dia 11 de maio, a mobilização dos servidores conseguiu adiar por três vezes a votação de projetos que concedem a reposição de 2,76% apenas para o funcionalismo de outros poderes, como Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública e Poder Legislativo.

Com a pressão, a governadora enviou mensagem de lei com reajuste para educadores, servidores da saúde, militares e outras categorias, mas só de só 1%. A proposta foi rejeitada pelo funcionalismo, que exige isonomia e a retomada imediata do pagamento da data-base.

Alegando possíveis dificuldades de caixa no futuro, o governo mantém a política do governo Beto Richa, ao se valer de previsões pessimistas para justificar o calote. Em reuniões com a governadora e sua equipe, os servidores debateram os números e reiteram que não aceitam apenas 1%.

A previsão é de que os projetos prevendo reajuste ao funcionalismo sejam votados pelos(as) deputados(as), em definitivo, nesta quarta-feira dia 4 de julho.

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