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O Paraná foi o primeiro estado do Brasil a quebrar e o governo jogou a conta nas costas do trabalhador paranaense.

 

Em 10 de fevereiro de 2015, os servidores públicos do Paraná deram uma demonstração da força dos trabalhadores ao governador Beto Richa (PSDB), seus secretários e aos “deputados do camburão”. Os milhares de servidores, entre eles diversos integrantes das universidades estaduais, protagonizaram a histórica ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), evitando o confisco dos recursos do fundo da previdência dos servidores públicos.

Servidores da Unicentro participaram ativamente das lutas em defesa dos direitos dos servidores públicos. (Foto tirada em 12/02/2015, em frente à Alep, por Luiz Ricardo Rech)

A demonstração de força do funcionalismo público, que se tornou exemplo para a classe trabalhadora do Brasil e do mundo, prosseguiu no dia 12, quando decidiram por manter a ocupação da Alep e conseguiram a retirada do famigerado “pacotaço” da pauta da sessão realizada às escondidas no restaurante anexo à Casa de Leis. Neste dia a Comissão Geral, também conhecida como “bancada do camburão”, foi derrotada.

Mesmo a ocupação da Alep tendo se tornado um marco na história, a luta em defesa dos serviços públicos e dos direitos dos servidores segue até hoje. Daquela data em diante, o governo Beto Richa desferiu inúmeros ataques aos servidores públicos. Quem não lembra o episódio de violência e covardia, com mais de 200 feridos, no fatídico “Massacre de 29 de abril”, quando Beto Richa alterou o plano de previdência dos servidores estaduais do Paraná tomando o fundo previdenciário para poder sanar as dívidas que seu governo havia contraído para o Estado. Também, podemos lembrar que os servidores públicos do Paraná estão há mais de dois anos sem a reposição da inflação, que é um direito previsto em Lei para que não haja defasagem salarial dos trabalhadores.

QUEM ESTÁ PAGANDO A CONTA? – Mas não são só os servidores públicos que estão pagando a conta da má gestão no primeiro mandato do governo Beto Richa. Se hoje o governador se vangloria da situação do Estado, isso se deve, em sua maior parte, aos arrochos que o governador aplicou aos impostos (como o aumento do IPVA e do ICMS em 95 mil produtos) e aos valores retirados constantemente da previdência dos servidores públicos. Ou seja, o Paraná foi o primeiro estado do Brasil a quebrar e o governo jogou a conta nas costas do trabalhador paranaense.

 

Com informações de https://sinteoestepr.com.br.

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