LEIA ATÉ O FINAL, O PERÍODO REQUER INFORMAÇÃO E RESISTÊNCIA.
Os ataques sem tréguas ao direito dos/as trabalhadores/as exigirá luta intensa e longa; que cansa e cria desesperança.
O momento é duro e difícil: tivemos um golpe institucional.
No entanto, a luta é sempre recriada, e o verbo acreditar, é o mais simples significado de que a utopia nos move.
Não temos o direito de disistir: por nós hoje, e pelo futuro de nossa nação.
Temos que continuar a luta e travar a resistência. São muitas pautas: específicas, dispersas e gerais.
Em nossa greve de junho e julho, barramos o PLC 04/19 que acabava com toda a nossa carreira: fim de data-base, licenças, promoções e progressões, quinquênios, adicionais, auxílio transporte.
O encerramento da greve não significou que vencemos tudo, nem perdemos tudo.
Dado o momento histórico, sabíamos que os ataques voltariam. O cenário é complexo: o governo estadual está alinhado ao governo federal e ao avanço da direita por todo o mundo.
O governo Ratinho é do Estado Mínimo, e tenta avançar. Nós, na contraposição, vamos resistindo.
A luta foi e sempre será permanente!
É necessário agir coletivamente: nas greves, nas mobilizações permanentes, na formação, na conquista de novas consciências, no parlamento, nas escolas. Enfim, em todos os espaços.
Novos ataques. Mais luta, mais resistência!
Assim, seguimos de cabeça erguida, porque não nos vendemos, estamos do lado certo, acreditamos na igualdade, e sabemos que defender a Escola Pública, o Serviço Público, é defender nossa classe e a população.
Defender as licenças, é defender o direito ao estudo, ao tempo necessário diante das dificuldades do trabalho.
Nossa profissão, servidor/a público/a, exige atender numerosa população, várias categorias, como da área de educação, saúde e segurança pública, por exemplo, atendem muitos ao mesmo tempo, por isso é “trabalho penoso”, que desgasta mais rápido, fisicamente e psicologicamente.
Seguiremos em luta: unificadas/os. Juntos e fortes!
Coordenação do FES.
Curitiba, 6 de setembro de 2019.